sexta-feira, 31 de outubro de 2014

VERBO HAVER



                                                VERBO HAVER










Teríamos aproveitado mais o jogo se não houvesse tantas pessoas gritando.

o verbo haver é impessoal e deve ficar na 3ª pessoa do singular quando significa:

* existir:

O ônibus não saiu da garagem porque não havia passageiros.

* ocorrer, acontecer:

Durante o jogo, houve muitas vaias do público.

* fazer:

meses que não chove em São Paulo.

No entanto, quando o verbo usado é o existir, ele é pessoal e deve concordar com o sujeito:

Existem flores que não têm perfume.

E mais:

Se não baixarem o preço dos alimentos, poderá haver muitos protestos da população.

Isso significa que:

Quando um verbo auxiliar (poder) acompanha um verbo impessoal (haver), ele fica impessoal.

Gostaram da explicação?

Espero que sim.

Até breve!

 


 
 
 
 
 
 
 
  

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

verbo pôr e verbo querer












                             VERBO PÔR E VERBO QUERER

   O que será que há com esses verbos?
   Simples: vamos ver?

   Se eu quiser, compro uma casa no campo´, isto é, se eu puser a mão naquele dinheiro...

   Então, amigos, quiser e puser.

   Isso me faz lembrar de uma professora da 4ª série, faz tempo... que sempre dizia um versinho:

   Verbo pôr, verbo querer,
   Sempre com s nunca com z.

   E eu nunca mais me esqueci.

   Ah! E também com os derivados de pôr: depor, compor etc.

   Combinados?

   Por hoje é só.

   Até breve, se Deus quiser...

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Quando não se usa vírgula







                                                NÃO!!!





Quando não se usa vírgula


  Se a vírgula é tão importante na escrita, quando é que não é usada?

  Vamos ver:

  1. Muitas pessoas votaram em 2014.

  Entre o sujeito e o verbo da oração quando aparecem juntos.

  Muitas pessoas, devido à indecisão entre os candidatos, não votaram em 2014.

  Quando, entre o sujeito e o verbo, ocorrer adjunto ou oração com pausas obrigatórias, a vírgula deve ocorrer.

  2. Uma das mesárias pediu ao eleitor que mostrasse seus documentos.

  Entre o verbo e seu complementos quando ocorrem juntos.

  3. O eleitor votou tão depressa que assustou os mesários.

  Antes de oração subordinada adverbial consecutiva.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vamos continuar com o uso da vírgula?






   Vamos continuar com o uso da vírgula?

   Hoje vamos ver mais alguns casos:

   Hoje está chovendo, isto é, garoando.
   Quando usamos expressões explicativas ou retificativas, como "isto é" e muitas outras, usamos vírgulas.

   Paulo, levanta, que já está tarde!
   Nesse caso, a vírgula foi usada para separar uma oração subordinada adjetiva: "que já está tarde!"

   Enquanto o doutor não chegava, Maria lia uma revista.
   Aí, a vírgula está separando uma oração subordinada adverbial: "Enquanto o doutor não chegava" da oração principal: "Maria lia uma revista"

   Do terraço eu via,, extasiado, as ondas do mar do Recife.
"extasiado" é uma oração adverbial reduzida de particípio e deve ser separada por vírgulas da oração principal.

   De repente, saindo do nada, vimos um boneco que parecia um ET.
   "De repente" é um adjunto adverbial e é conveniente que seja separado por vírgulas, embora muitos autores estejam abandonando esse uso.

   Maria disse que Pedro fugiu, outros, que saíra, mas voltaria logo.
   Para não repetir o verbo "dizer", há uma elipse, que é indicada pela vírgula antes e depois de "outros".

   Os homens indicados, contudo, não compareceram ao julgamento.
   Nesse caso, a vírgula está separando uma conjunção pospositiva: "contudo".

   "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento".
   Aí, a vírgula separa elementos paralelos de um provérbio.

   A comida, Maria a trazia coberta com um pano.
   No exemplo acima, a vírgula foi usada para realçar o termo que se deseja realçar: "comida".

   Na próxima postagem, veremos quando não se usa vírgula.
   Até breve!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Como usar a vírgula?


                  Como usar a vírgula?



 








Muitas pessoas me pedem para ensinar a usar a vírgula. A tarefa não é fácil, mas vamos lá.

Primeiro, a vírgula não é um monte de sinaizinhos que a gente coloca onde quer; como os outros sinais de pontuação, elas servem para:

*assinalar as pausas e as inflexões de voz na leitura
*separar palavras, expressões e orações que se quer destacar
*esclarecer o sentido da frase para não torná-lo ambíguo.

Então... para que se emprega a vírgula?

Vamos lá:

1. A praia, a calçada, o mar, estavam tomados pela multidão.
O que vimos aí? Que a vírgula serve para separar palavras, certo?

2. As pessoas param, olham, perguntam o preço e compram as mercadorias da vitrine.
E aí, nesse período, para que a vírgula está servindo? Para separar orações justapostas assindéticas.

3. Espera aí, rapaz, você não me viu?
Nesse período, "rapaz" é vocativo e deve vir separado por vírgulas.

4. Maria, a mais velha das três irmãs, foi a primeira a avistar o trem.
Nesse caso, "a mais velha das três irmãs" é aposto e deve vir separado por vírgulas.

5. Alegres e sorridentes, os alunos recebiam as notas.
"alegres e sorridentes" é predicativo nessa oração e deve vir separado por vírgula.

6. O pão, disse o menino, não é de hoje.
"disse o menino" é uma oração intercalada e deve ser separada por vírgulas...

Como vocês estão vendo, o assunto é longo...
que tal fazer uma pausa e continuar na próxima postagem?

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Finalizando nossa conversa sobre porque





Hoje vamos finalizar nossa conversa sobre porque.

Quero saber o porquê dessa sua pergunta.

Quando o porquê é acentuado, sua função é a de um substantivo, sinônimo de motivo, e vem sempre precedido de artigo.

Você não veio por quê? 

Quando o por quê vem separado, é interrogativo e vem sempre seguido do sinal de interrogação.

Em nosso próximo encontro, vamos tratar de outro assunto.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Continuando


 
   Falando em porque, vamos ver o que mais podemos saber sobre ele.
   Lá vai:

   Começamos com porque junto e por que separado, estão lembrados?
   Vamos aprofundar isso? Porque junto:
   Foi ao hospital porque era dia de visitas.
   Nesse caso, trata-se de uma conjunção subordinativa adverbial causal.
   Mas podemos dizer assim:
   Sai da cama porque é tarde.
   Aí a conjunção muda de nome: É conjunção coordenativa explicativa e equivale a pois.
   Ou assim:
   Fez tudo porque o filho comesse.
   Fez tudo para que o filho comesse, não é? Porque muda novamente de nome: É conjunção subordinativa adverbial final.
   Por que separado:
   Em: Por que razão Paula não me telefonou? Temos a preposição por seguida do pronome interrogativo que.
   É por isso que escrevemos por que separado.
   Por hoje chega, não? Devagar se vai ao longe...