
Vamos continuar com o uso da vírgula?
Hoje vamos ver mais alguns casos:
Hoje está chovendo, isto é, garoando.
Quando usamos expressões explicativas ou retificativas, como "isto é" e muitas outras, usamos vírgulas.
Paulo, levanta, que já está tarde!
Nesse caso, a vírgula foi usada para separar uma oração subordinada adjetiva: "que já está tarde!"
Enquanto o doutor não chegava, Maria lia uma revista.
Aí, a vírgula está separando uma oração subordinada adverbial: "Enquanto o doutor não chegava" da oração principal: "Maria lia uma revista"
Do terraço eu via,, extasiado, as ondas do mar do Recife.
"extasiado" é uma oração adverbial reduzida de particípio e deve ser separada por vírgulas da oração principal.
De repente, saindo do nada, vimos um boneco que parecia um ET.
"De repente" é um adjunto adverbial e é conveniente que seja separado por vírgulas, embora muitos autores estejam abandonando esse uso.
Maria disse que Pedro fugiu, outros, que saíra, mas voltaria logo.
Para não repetir o verbo "dizer", há uma elipse, que é indicada pela vírgula antes e depois de "outros".
Os homens indicados, contudo, não compareceram ao julgamento.
Nesse caso, a vírgula está separando uma conjunção pospositiva: "contudo".
"Por fora bela viola, por dentro pão bolorento".
Aí, a vírgula separa elementos paralelos de um provérbio.
A comida, Maria a trazia coberta com um pano.
No exemplo acima, a vírgula foi usada para realçar o termo que se deseja realçar: "comida".
Na próxima postagem, veremos quando não se usa vírgula.
Até breve!
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