sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Vamos continuar com o uso da vírgula?






   Vamos continuar com o uso da vírgula?

   Hoje vamos ver mais alguns casos:

   Hoje está chovendo, isto é, garoando.
   Quando usamos expressões explicativas ou retificativas, como "isto é" e muitas outras, usamos vírgulas.

   Paulo, levanta, que já está tarde!
   Nesse caso, a vírgula foi usada para separar uma oração subordinada adjetiva: "que já está tarde!"

   Enquanto o doutor não chegava, Maria lia uma revista.
   Aí, a vírgula está separando uma oração subordinada adverbial: "Enquanto o doutor não chegava" da oração principal: "Maria lia uma revista"

   Do terraço eu via,, extasiado, as ondas do mar do Recife.
"extasiado" é uma oração adverbial reduzida de particípio e deve ser separada por vírgulas da oração principal.

   De repente, saindo do nada, vimos um boneco que parecia um ET.
   "De repente" é um adjunto adverbial e é conveniente que seja separado por vírgulas, embora muitos autores estejam abandonando esse uso.

   Maria disse que Pedro fugiu, outros, que saíra, mas voltaria logo.
   Para não repetir o verbo "dizer", há uma elipse, que é indicada pela vírgula antes e depois de "outros".

   Os homens indicados, contudo, não compareceram ao julgamento.
   Nesse caso, a vírgula está separando uma conjunção pospositiva: "contudo".

   "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento".
   Aí, a vírgula separa elementos paralelos de um provérbio.

   A comida, Maria a trazia coberta com um pano.
   No exemplo acima, a vírgula foi usada para realçar o termo que se deseja realçar: "comida".

   Na próxima postagem, veremos quando não se usa vírgula.
   Até breve!

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