sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Argumentação
ARGUMENTAÇÃO
Já que tratamos de redação na postagem anterior, e argumentação é importante no ato de redigir, hoje vamos falar de argumentação.
O que é argumentar?
Argumentar é saber relacionar fatos e opiniões para discorrer sobre uma ideia.
Sabemos que o texto argumentativo visa a um destinatário cujo objetivo é convencê-lo.
Quando se argumenta, deve-se levar o leitor a concordar com os fatos demonstrados.
Como a redação é um texto curto, há necessidade de concisão e precisão para levar o leitor ao que se deseja. Para tanto, é preciso expor a questão no início do texto para tomar uma posição, que deve ser sempre impessoal, o que obriga a citar um autor conhecido ao invés de quem redige se posicionar.
Regras para uma boa argumentação: a) nunca afirmar algo que não possa ser provado; b) os exemplos devem ser coerentes; c) as citações devem ser confiáveis; d) deve-se comprovar os argumentos com experiências coerentes; e e) só se pode redigir bem com base em estudos e pesquisas.
Quanto à estrutura do texto: a) deve haver uma lógica de pensamentos; b) no início deve-se apresentar o assunto e a problemática sem se contradizer; c) em seguida são apresentados os argumentos, exemplos e citações; d) as ideias devem terminar com uma conclusão, que deve ser prevista pelo leitor.
Enfim, a argumentação investiga fatos que geram opiniões na busca da opinião mais coerente.
O objetivo da argumentação é fazer com que o leitor concorde com possíveis contra-argumentos.
E não se esqueça: é preciso ler muito para ter um bom domínio do assunto.
Sem falar na criatividade, que é o que os corretores mais buscam nas redações de vestibulares e concursos.
Por hoje é só.
Até breve!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Redação
Redação
Li na Veja de 29/10/2014 que Marina Rubini tirou a nota máxima na redação do Enem por dois anos consecutivos e, hoje, cursa medicina e tem, como atividade paralela remunerada, dar dicas de como fazer uma boa redação.
Diz ela que os erros mais comuns são em concordância verbal e gramática e que quem a procura tem problemas com a argumentação, ao que ela responde que é preciso ter informação e saber contextualizá~la.
Acrescenta que é melhor dirigir-se a um público amplo do que escrever pensando num leitor imaginário específico, pois o bom escritor escreve de tal maneira que qualquer pessoa possa entender. Isso vem do hábito de leitura.
Prossegue dizendo que, antes da faculdade, lia quatro livros por mês.
Seus conselhos são: a) jamais escrever gírias e palavras que possam ferir alguém; b) num tema sobre cotas raciais não se deve dizer que os cotistas "são aproveitadores de vagas"; c) ter sempre em mente a questão dos direitos humanos; d) fazer pelo menos duas redações por semana durante o ano do vestibular; e e) lapidar cada palavra, cada frase, porque escrever bem não é um dom, mas um exercício.
Achei boa a experiência dela e pensei em compartilhar com vocês.
Espero que tenham gostado.
Bom proveito e
Até breve.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Passar de na indicação de horas
Passar de na indicação de horas
Quando cheguei ao museu já passava das dez horas.
Com a expressão passar de na indicação de horas, o verbo fica no singular.
Passa das dez horas e o carteiro não chegou.
Passa das doze horas e o almoço não foi servido.
Isso vale para qualquer tempo do verbo:
Já passou das oito e o filme não começa.
Passava das nove e o professor não chegava...
Por hoje é só.
Bom proveito!
Até breve.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Ainda sobre os demonstrativos
Ainda sobre os demonstrativos
Ana diz: Eu mesma fiz o trabalho.
Ana e Cecília dizem: Nós mesmas fizemos o trabalho.
Roberto diz: Eu mesmo fiz o trabalho.
Roberto e Armando dizem: Nós mesmos fizemos o trabalho.
Por quê?
Porque o demonstrativo mesmo concorda com a pessoa que está falando...
O mesmo acontece com o demonstrativo próprio:
Ana diz: Eu própria fiz o trabalho.
Ana e Cecília dizem: Nós próprias fizemos o trabalho.
Roberto diz: Eu próprio fiz o trabalho.
Roberto e Armando dizem: Nós próprios fizemos o trabalho.
Mais exemplos?
A moça é a mesma que veio ontem.
Os meninos são os mesmos que vieram ontem.
A própria professora refez a prova.
Os próprios professores refizeram a prova.
Qual o motivo de tocarmos no assunto?
Vendo TV, ouvindo rádio, assistindo a palestras, muito frequentemente vemos as pessoas se equivocando com o uso desses pronomes.
E... como é de meu costume, não vou colocar o modo inadequado para não confundir o leitor.
Obrigada pela atenção, bom proveito e
Até breve!
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Este, esse e aquele
Este, esse, aquele
Este, esse. aquele, são pronomes demonstrativo e indicam a pessoa, o lugar e o tempo.
Assim:
Pessoa:
Este carro é meu.
Esse carro é teu.
Aquele carro é dele.
Lugar:
Este carro (aqui) é meu.
Esse carro (aí) é teu.
Aquele carro (lá) é dele.
Tempo:
Esse ano que passou foi ruim.
Este ano que começa será bom.
Aquele ano de 1977 deixou saudades...
Aos pronomes este, esse e aquele correspondem isto, isso e aquilo, que são invariáveis e se empregam exclusivamente como substitutos dos substantivos. Assim:
Isto é meu.
Isso na sua mão é seu?
Aquilo na mão de Lúcio não é dele.
São demonstrativos: este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), aqueloutro(s), aqueloutra(s),mesmo(s), mesma(s), próprio(s). própria(s), tal, tais, semelhante(s); isto, isso, aquilo, o, a, os, as.
Acho que deu para clarear um pouco, não?
Então não admita que alguém lhe diga que este e esse são a mesma coisa, ou que este é usado no Nordeste, e esse no Sul.
Até breve!
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