domingo, 15 de março de 2015

Para mim ou para eu?











                       Para mim ou para eu?


   Ela comprou uma bolsa para eu usar.

   Nessa frase, apesar de o pronome pessoal vir precedido de uma preposição - para -, não é regido por ela. Ele é sujeito do verbo usar, logo deve ser usado o pronome pessoal do caso reto: eu.

   Isso porque "para eu usar" corresponde a "para que eu usasse".

   Há uma regra: usam-se as formas retas dos pronomes mesmo depois de uma preposição, quando o pronome for sujeito do verbo no infinitivo que vem a seguir.

   Assim:

   Não vá sem mim.

   Mas:

   Não vá sem eu consentir (sem que eu consinta). Eu aí é sujeito de consentir.

   Renata e Cecília estão pensando em mim.

   Mas:

   Renata e Cecília estão pensando em eu ir para Houston. Eu aí é sujeito de ir.

   Veja agora:

   Para eu sair de casa, é preciso não estar chovendo.

    Mas:

   Para mim, sair de casa é muito difícil.

   No último período, a vírgula após o pronome indica que ele não é sujeito de viajar.

   Como saber? É só mudar a ordem do período:

   Sair de casa é muito difícil para mim.

   Ficou claro?

   Que bom!

   Até breve!

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