domingo, 19 de julho de 2015

Concordância verbal 2












                        Concordância verbal 2

   2. Casos especiais

   1. Sujeito simples
   a) o sujeito é uma expressão partitiva: (parte de, uma porção de, a maioria de); nesse caso, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.
   Exemplos:
   Uma porção de maçãs estava estragada.
   Uma porção de maçãs estavam estragadas.
   b) o sujeito é um número percentual ou número fracionário; nesse caso, o verbo concorda com o numeral.
    Exemplos:
   7% das maçãs estavam estragadas.
   3/4 das maçãs estavam estragadas.
   1% das maçãs estava estragada.
   1/3 das maçãs estava estragado.
   c) o sujeito é a expressão mais de um; nesse caso, o verbo fica no singular:
   Mais de um político se sentiu ameaçado pela fala do juiz.
   d) o sujeito é o pronome relativo que: nesse caso, o verbo concorda com o antecedente do que:
   Exemplos
   Fui eu que vi o filme.
   Fomos nós que vimos o filme.
   e) o sujeito é o pronome relativo quem; nesse caso, o verbo concorda com quem e fica na 3ª pessoa do singular; ou concorda com o antecedente do quem:
   Exemplos:
   Fui eu quem viu aquele acidente.
   Fui eu quem vi aquele acidente.
   f) o sujeito é a expressão um dos que; nesse caso, o verbo fica na 3ª pessoa do singular ou pode ir para a 3ª pessoa do plural:
   Exemplos:
   Fui um dos que saíram na coluna social.
   Fui um dos que saiu na coluna social.
   g) o sujeito é um pronome indefinido, interrogativo ou indefinido no plural, seguido de nós ou vós; nesse caso, o verbo concorda com o primeiro pronome ou concorda com nós ou vós:
   Exemplos:
   Muitos de nós foram ao parque.
   Muitos de nós fomos ao parque.
   h) o sujeito é um nome que só tem plural e não é precedido de artigo; nesse caso, o verbo fica no singular:
   Exemplo:
   Campinas é uma cidade do Estado de São Paulo.
   i) o sujeito é um nome que só tem plural, mas é precedido de artigo; nesse caso, o verbo vai para o plural:
   Os Estados Unidos são muito criticados por alguns políticos.
 Porém... se o sujeito for o nome de uma obra artística, o verbo poderá ficar no singular ou ir para o plural:
   Exemplos:
   Os Lusíadas foram escritos por Camões.
   Os Lusíadas foi escrito por Camões.
   j) o sujeito é um coletivo no singular; nesse caso, o verbo fica no singular:
   Exemplo:
   A boiada passava lentamente.
   Porém... se o coletivo vier seguido de uma expressão no plural, o verbo pode concordar com ela:
   Exemplo:
   A turma de alunos entrou correndo na sala.
   A turma de alunos entraram correndo na sala.
   Ainda... se o coletivo estiver distante do verbo, este poderá ir para o plural:
   Exemplo:
   A turma entrou na sala e aparentavam cansaço..
   k) o sujeito é um pronome de tratamento; nesse caso, o verbo fica na 3ª pessoa do singular se o pronome estiver no singular, e vai para a 3ª do plural se o pronome estiver no plural:
   Exemplos:
   V. Excelência pode me ouvir?
   Suas Excelências acabaram de chegar.
   l) o sujeito é um número de horas; nesse caso, os verbos dar, bater e soar concordam com o numeral:
   Exemplos:
   Deram quatro horas quando o filme começou.
   Bateu uma hora quando o filho chegou da festa.
   Soaram oito horas quando cheguei da rua.
   Porém... se o sujeito for a palavra relógio, sino, carrilhão, o verbo fica no singular.
   Exemplo:
   O relógio deu duas horas quando o trem partiu da estação.
   m) no caso do se como partícula apassivadora, o verbo concorda  com o sujeito paciente:
   Exemplos:
   Consertam-se relógios.
   Conserta-se relógio.
   n) no caso do se como índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular:
   Exemplo:
   Falava-se bem de todos no Plenário.
   Dirige-se mal no país.

   Hoje deu para cansar, não é?
   Espero ter ajudado!
   Até breve!

Nenhum comentário:

Postar um comentário